
É tão agradável ter a tranqüilidade de não ficarmos eternamente sobre controle do que fazemos o que dizemos o que sentimos... Simplesmente assim, deixando as distrações nos carregarem para onde talvez nem deveríamos ir. Com a conseqüência ingênua de nem lembrarmos como chegamos lá. No entanto, agradecidos pelo bom e o ruim que a vida nos entregou no caminho. Dentre tudo, as pessoas que conhecemos, mas que foram embora. Os sorrisos que causamos, os choros, o que duvidamos de nós mesmos, e nos enganamos. Tudo que nos fez descobrir o que é sentir e amar e brincar e prezar e aprender que de muito mais temos para aprender, e que nunca saberemos de tudo. Que não podemos nos descrever hoje para ninguém, porque amanhã teremos mudado de idéia. Ou descrever o que achamos que somos, e nos transformar naquilo. Acabando por perceber que no final das contar somos tudo que fomos e que ainda vamos ser, e que isso, nunca vamos conseguir descrever. Basta sorrir, basta viver.