quarta-feira, 8 de outubro de 2014














"O pudor é a forma mais inteligente de perversão"

Pelo efêmero prazer de um jogo
O jogo, que nada mais é do que uma tentativa terceira 
De descobrir algo que, talvez, nem exista.
O mistério que sonha nunca ser revelado
Nunca perder o gosto, nervoso, do medo na língua.

A vítima, eternamente e inteiramente seduzida pelo pudor do mistério.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O universo é mental



-Tudo bem, pessoa?

-Não muito, pessoa. E você, outra pessoa?

-Na medida do possível, sim. Mas por que você não muito?

-Não sei, aliás, sei, mas não sei se sei mesmo, ou se quero dizer. Talvez eu esteja só tentando negar o que sei que sei... e se eu disser vai concretizar-se, então prefiro não dizer.

O problema é que são

Existem tantas pessoas na vida
No mais só algumas delas parecem que realmente vivem, ou estão sempre a descobrir coisas que não sabiam e mudando loucamente de ideais e estão tristes e felizes... o que importa é que não são nada por estarem sempre ansiosas de serem tudo... não definem nada.
o resto das pessoas (a maioria) apenas existem
estão por aí, transeuntes da vida em suas respectivas casas assistindo seus respectivos canais nacionais e lavando suas respectivas louças
assim, passando, como se nada mais pudesse acontecer
ou que, por medo (por preguiça) ou impossibilidades?
se acomodaram à essa falta de desafios, delírio de rotina.
Elas dizem que são tal, se rotulam de coisas para forjarem ilusões do que desejam ser, e são aquilo, porque não? o problema é que são.
será que existe coisa mais monótona que ser?
Acomodar ou incomodar, eis a questão.

Anuncie a todos

Cansei disso, não preciso mais, quero ser eu (e tudo que isso talvez signifique) tendo a sã consciência disso e a inconsciência de tudo mais. cansei de batalhar essa regra estranha de mim. me vale a arte mas me vale a vida? Será que eu prefiro a sabedoria estranha da vida ébria e impalpável? quero ser livre de tudo que me prenda à necessidade de fugir do mundo que eu sei que existe mesmo tendo de atropelar o desagradável de olhos fechados. Como diz alguém que admiro: "Não lido bem com isso." Será que é mentira? A contrapartida é forte afinal toda regra tem suas exceções não vou colocar muitas regras por agora, mas, quem sabe, por cima dos muros prováveis, eu aprenda a dizer não para o que, às vezes, me basta. Não por isso ser errado, de forma alguma eu contestaria, mas por não ser pra mim como já foi e como é pra tantos.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

The only thing life has to teach us is that we really don't have much to learn. It was all along quite simple, and it's how it should be.
- Digamos que eu esteja passando por uma situação mental complicada.
- Quer conversar?
- Quero, quero muito, o problema é que não consigo. Sabe, acho que isso que é loucura, você pensa tanto ao ponto de já não saber mais explicar sua conclusão (que provavelmente é triste) não pelo fato da incapacidade de explicar as coisas mas por simplesmente não haver palavras na vida para expressar a sua nova realidade... então você grita e eles, assustados, te põe num hospício.

Desabafo.


To know...
To understand the buried rules of living
Because we have nowhere else to run... except to death.
The turbulence casted by our ancestors,
The art of Caim’s choice…
Her ways, tricks, illusions... her hints.
It’s as if it was a person of her own
A person made of half a million years of complexion
That, somehow, challenged all thinking things
To be able to understand that:
Giving up would be an irrational way of trying,
And to ignore could be the smartest manner to respond,
And that hate was always a proud way of loving.
That all other strange contradictions
Could actually make sense.
Details forming, like sand to crystals
that you call living
(I call it art)
Well, my utopist goal is to conquer her
Not only to understand life’s essence,
But to prove her otherwise,
To injure her with her own intelligence,
To murder her immortal pride.