sexta-feira, 16 de maio de 2014
O universo é mental
-Tudo bem, pessoa?
-Não muito, pessoa. E você, outra pessoa?
-Na medida do possível, sim. Mas por que você não muito?
-Não sei, aliás, sei, mas não sei se sei mesmo, ou se quero dizer. Talvez eu esteja só tentando negar o que sei que sei... e se eu disser vai concretizar-se, então prefiro não dizer.
O problema é que são
Existem tantas pessoas na vida
No mais só algumas delas parecem que realmente vivem, ou estão sempre a descobrir coisas que não sabiam e mudando loucamente de ideais e estão tristes e felizes... o que importa é que não são nada por estarem sempre ansiosas de serem tudo... não definem nada.
o resto das pessoas (a maioria) apenas existem
estão por aí, transeuntes da vida em suas respectivas casas assistindo seus respectivos canais nacionais e lavando suas respectivas louças
assim, passando, como se nada mais pudesse acontecer
ou que, por medo (por preguiça) ou impossibilidades?
se acomodaram à essa falta de desafios, delírio de rotina.
Elas dizem que são tal, se rotulam de coisas para forjarem ilusões do que desejam ser, e são aquilo, porque não? o problema é que são.
será que existe coisa mais monótona que ser?
Acomodar ou incomodar, eis a questão.
No mais só algumas delas parecem que realmente vivem, ou estão sempre a descobrir coisas que não sabiam e mudando loucamente de ideais e estão tristes e felizes... o que importa é que não são nada por estarem sempre ansiosas de serem tudo... não definem nada.
o resto das pessoas (a maioria) apenas existem
estão por aí, transeuntes da vida em suas respectivas casas assistindo seus respectivos canais nacionais e lavando suas respectivas louças
assim, passando, como se nada mais pudesse acontecer
ou que, por medo (por preguiça) ou impossibilidades?
se acomodaram à essa falta de desafios, delírio de rotina.
Elas dizem que são tal, se rotulam de coisas para forjarem ilusões do que desejam ser, e são aquilo, porque não? o problema é que são.
será que existe coisa mais monótona que ser?
Acomodar ou incomodar, eis a questão.
Anuncie a todos
Cansei disso, não preciso mais, quero ser eu (e tudo que isso talvez signifique)
tendo a sã consciência disso
e a inconsciência de tudo mais.
cansei de batalhar
essa regra estranha de mim.
me vale a arte
mas me vale a vida?
Será que eu prefiro a sabedoria estranha
da vida ébria e impalpável?
quero ser livre de tudo
que me prenda à necessidade de fugir
do mundo que eu sei que existe
mesmo tendo de atropelar o desagradável
de olhos fechados.
Como diz alguém que admiro:
"Não lido bem com isso."
Será que é mentira?
A contrapartida é forte
afinal toda regra tem suas exceções
não vou colocar muitas regras por agora, mas, quem sabe,
por cima dos muros prováveis,
eu aprenda a dizer não
para o que, às vezes, me basta.
Não por isso ser errado, de forma alguma eu contestaria, mas por não ser pra mim como já foi
e como é pra tantos.
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